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EPILEPSIA

Epilepsia
Tipos

Existem inúmeros tipos de epilepsia. De um modo geral, ter epilepsia significa ter predisposição a crises epilépticas espontâneas, ou seja, crises que ocorrem mesmo na ausência de um fator desencadeador, como febre, intoxicação, AVC agudo ou traumatismo craniano muito recente.

A crise epiléptica é manifestação clínica (sensações experimentadas pelo paciente ou alterações observadas pelas pessoas ao redor) da descarga anormal de um grupo de neurônios do nosso cérebro. Existem também inúmeros tipos de crises epilépticas. Isso ocorre porque nosso cérebro é muito extenso, com muitas regiões com diferentes funções. Dependendo da área e da rede neuronal envolvida, teremos determinados sintomas.

Existem tipos de epilepsia que são mais comuns em certas faixas etárias, por exemplo a síndrome de West em lactentes, a Epilepsia Rolândica em crianças em idade escolar e Epilepsia do Lobo Temporal em adultos.

Epilepsia
Crises
Epilépticas

A crise epiléptica é manifestação clínica (sensações experimentadas pelo paciente ou alterações observadas pelas pessoas ao redor) da descarga anormal de um grupo de neurônios do nosso cérebro. Existem também inúmeros tipos de crises epilépticas. Isso ocorre porque nosso cérebro é muito extenso, com muitas regiões com diferentes funções. Dependendo da área e da rede neuronal envolvida, teremos determinados sintomas.

A sensação de que uma dada situação já foi vivenciada no passado (déja vu) é uma das inúmeras possibilidades de crises. Existem crises de ausência e focais disperceptivas, sem movimentação corporal significativa.

Já as crises convulsivas são mais dramáticas, pois além da alteração da consciência, ocorre contração de grandes grupos musculares corporais, em abalos rítmicos, que podem resultar em lesão corporal adicional.

Epilepsia
Diagnóstico

O diagnóstico de Epilepsia é firmado quando existe alta probabilidade de recorrência de crises epilépticas de forma espontânea.

Para o diagnóstico, consideramos diversas variáveis: tipo de manifestações clínicas, idade de início, modo de evolução dos sintomas ao longo do tempo, momento de ocorrência das crises, fatores desencadeantes, desenvolvimento neuropsicomotor, doenças associadas, eventos precipitantes, além de dados obtidos de exames complementares como o Eletroencefalograma (EEG), Tomografia de Crânio (TC), Ressonância de Encéfalo (RM), dentre outros.

Existem alguns tipos de epilepsia apresentam achados muito clássicos em relação ao tipo de idade, idade de início dos sintomas e achados de exames complementares, constituindo Síndromes Epilépticas específicas.

O EEG é fundamental para diagnóstico, sendo realizado, no Grupo AMIE, pelos Neurologistas e Neurofisiologistas Dr. Guilherme Marques e Dra. Izabela Feitosa.

Epilepsia
Tratamento
Medicamentoso

A principal forma de tratamento da Epilepsia é o tratamento medicamentoso, ou seja, o uso diário de medicamentos anticonvulsivantes. Tais fármacos reduzem as descargas neuronais excessivas que resultam em crises epilépticas. Existem vários tipos de anticonvulsivantes, com diferentes mecanismos de ação e perfis de segurança/efeitos adversos.

Algumas pessoas ficam livres de crises após certo tempo de tratamento com tais medicamentos anticonvulsivantes. Em certos casos, dependendo do tipo de crises, do resultados dos exames, da avaliação com EEG, os pacientes ficam livres de crises mesmo após a redução/suspensão do tratamento com medicamentos.

Entretanto, como acontece com muitos pacientes, o tratamento é necessário por toda a vida, pois as crises retornam se o anticonvulsivante for retirado. Cada pessoa se comporta de forma distinta, e não é possível dizer com 100% de certeza se um paciente em particular ficará livre de crises no futuro.

Epilepsia
Tratamento
Cirírgico

Em muitos pacientes, o tratamento medicamentoso é necessário por toda a vida, pois as crises retornam se o anticonvulsivante for retirado. Cada pessoa se comporta de forma distinta, e não é possível dizer com 100% de certeza se um paciente em particular ficará livre de crises no futuro.

Alguns pacientes, mesmo com uso correto de dois ou mais medicamentos anticonvulsivantes adequadamente indicados, não têm as crises epilépticas controladas, recebendo o diagnóstico de Epilepsia Refratária.

Alguns desses pacientes podem se beneficiar do tratamento cirúrgico da Epilepsia. Os pacientes adultos com Epilepsia do Lobo Temporal com crises de difícil controle frequentemente se beneficiam do tratamento cirúrgico.

No grupo AMIE - Avaliação e Manejo Inegrado das Epilepsia, o Dr. Pedro Henrique é o neurocirurgião responsável pela avaliação e realização do tratamento neurocirúrgico.

Epilepsia
Estimulação
do Nervo
Vago

Alguns pacientes, mesmo com uso correto de dois ou mais medicamentos anticonvulsivantes adequadamente indicados, não têm as crises epilépticas controladas, recebendo o diagnóstico de Epilepsia Refratária.

 

Alguns desses pacientes podem se beneficiar do tratamento cirúrgico da Epilepsia. Os pacientes adultos com Epilepsia do Lobo Temporal com crises de difícil controle frequentemente se beneficiam do tratamento cirúrgico.

Já outros, não são candidatos para a cirurgia ressectiva (que remove o foco responsável pelas crises epilépticas). Um tratamento possível é implante de um gerador de impulsos elétricos conectado ao nervo vago na região do pescoço. Tal tratamento já se mostrou muito eficaz, trazendo melhora da qualidade de vida de milhares de pacientes e familiares já tratados.

O Grupo AMIE realiza a avaliação da indicação, implantação e acompanhamento de paciente com Estimulador do Nervo Vago.

Epilepsia
Dieta
Cetogênica

 

Alguns pacientes, mesmo com uso correto de dois ou mais medicamentos anticonvulsivantes adequadamente indicados, não têm as crises epilépticas controladas, recebendo o diagnóstico de Epilepsia Refratária.

Um dos tratamentos não medicamentosos para os pacientes com alguns tipos de epilepsia refratária é a dieta cetogênica. Tal dieta consiste em ingestão de elevado teor de lipídios e proteínas, e baixo teor de carboidratos, com o objetivo de levar o metabolismo corporal a produzir corpos cetônicos. Os corpos cetônicos possuem a capacidade de inibir as descargas neuronais excessivas que resultam em crises epilépticas, contribuindo, portando para o controle da Epilepsia.

O tratamento deve ser conduzido por nutricionista experiente em conjunto com o médico especialista em epilepsia, sendo necessário realizar baterias de exames laboratoriais regularmente.

 

 

Epilepsia
Epilepsia
e Apneia do Sono

Epilepsia e Apneia do Sono são doenças diferentes, mas ambas se influenciam mutuamente. Alguns estudos mostram que crianças com epilepsia costumam ter mais Apneia do Sono do que crianças sem problemas de saúde.

 

O mau controle das crises e o uso de vários anticonvulsivantes diferentes são um fator de risco para as apneias. De fato, a epilepsia pode desencadear ainda mais apneias, pois as descargas elétricas cerebrais anormais podem amplificar a instabilidade respiratória do sono do paciente que já tem Apneia do Sono. Por outro lado, as apneias induzem a fragmentação do sono, o que reduz o limiar para crises epilépticas, podendo piorar o controle da epilepsia.

 

A relação entre Apneia do Sono e Epilepsia é complexa, uma via de mão dupla, onde o pior controle de um problema leva a piora do outro. Portanto, o tratamento com o Neurologista especialista em Sono e Epilepsia é fundamental.

 

 

Epilepsia
Neurocisticercose

​A teníase por Taenia solium, ou tênia suína (tênia do porco), é adquirida ao ingerirmos carne suína mal cozida com presença de cisticercos. O cisticerco é forma larval da tênia, o qual se transforma no verme adulto em nosso intestino.

Já quanto ingerimos alimentos contaminados com os ovos dos vermes adultos, inicia-se ciclo no organismo que inclui a invasão da corrente sanguínea e a implantação em diversos tecidos do corpo, como músculos, olhos e cérebro, onde eles se transformam em cisticercos.

Quando o cisticerco de desenvolve no cérebro podemos ter problemas como convulsões, epilepsia e hidrocefalia. Portanto, teníase e cisticercose são problemas diferentes relacionados a diferentes estágios do ciclo de vidas da tênia.

Existe também a Taenia saginata, que completa seu ciclo de vida em bovinos, e não em suínos. No homem o verme habita o intestino, mas não causa a cisticerose como a Taenia solium.

 

 

Epilepsia
Direção veicular

 

 

Existe sim a possibilidade de o paciente ficar livre de crises e voltar a dirigir.

O importante na primeira etapa após o diagnóstico de Epilepsia é fazer um bom acompanhamento médico e usar os medicamentos nos horários corretos, para controlar bem as crises por um período prolongado.

Após um determinado tempo sem crises, e dependendo do resultado dos exames e, se tudo correr bem, a pessoa com epilepsia pode se candidatar para obtenção da permissão para direção veicular.

Em relação à condução de veículos, existe legislação específica que exige um ano sem crises e acompanhamento médico regular.

 

 

Epilepsia: Publicações
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